domingo, 1 de maio de 2011

NOVO FLUXO MIGRATÓRIO (SENSO IBGE) É RUMO AO NORTE E CENTRO OESTE

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110430/not_imp712803,0.php

Sengundo o IBGE e com base nessa matéria do Estadão, o novo fluxo migratório no Brasil e a nova fronteira é rumo às Regiões Norte e Centro Oeste. Estes novos fluxos tendem a impactar mais ainda importantíssimos biomas como a floresta amazônica e o cerrado!

3 comentários:

  1. Sejam Bem Vindos:
    Este Blog foi criado para que venhamos debater Geografia associada à atualidade e sustentabilidade! Como pretende ser um blog eclético e democrático, nada nos impede de debatermos, neste espaço questões de interdisciplinaridade relacionados à História, Sociologia, Política, Economia, dentre outras!
    Fiquem a vontade para postar e contribuir conosco!
    Att;
    Prof. Márcio A. Corrêa e Cunha

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  2. Cidades de médio porte crescem e ganham importância no país, diz IBGE!

    O desenvolvimento econômico no interior do país tem feito crescer a importância das cidades de médio porte e reduziu o fluxo de trabalhadores que procuram os grandes centros no eixo Sul-Sudeste em busca de trabalho nos últimos dez anos, segundo dados do Censo 2010 divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

    Os municípios que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes tiveram crescimento populacional de 25,5% entre 2000 e 2010, uma taxa expressiva frente às verificadas entre as cidades pequenas e as metrópoles, cujo tamanho da população se aproxima da estabilidade. Ou seja, as cidades pequenas encolheram, enquanto as grandes pararam de crescer.

    O agronegócio, as atividades extrativistas, a indústria petrolífera e a demanda de trabalho em grandes obras fez explodir o número de jovens e pessoas em idade economicamente ativa em municípios do Centro-Oeste e do Norte, bem como em cidades do norte do Rio de Janeiro.

    Um dos exemplos é Tailândia, a 260 km de Belém, capital do Pará. O município, que há 20 anos tinha 17 mil habitantes, chegou a quase 80 mil em 2010, impulsionado principalmente pela extração de madeira nos últimos dez anos - a situação revela que essa diluição das oportunidades de trabalho no país às vezes vem acompanhada de problemas ambientais e sociais.

    Outros exemplo de grande incremento populacional é Mato Grosso, que segundo o IBGE foi o Estado que mais cresceu nos últimos 30 anos. As cidades de Lucas do Rio Verde, Sinop e Sorriso também assistiram a uma explosão demográfica nos últimos dez anos, causada pelo desenvolvimento econômico do agronegócio, como explica o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

    - O Centro Oeste é um polo bastante dinâmico para o agronegócio, e são exatamente essas áreas onde observamos um crescimento grande de população. Na região Norte também, mas é preciso lembrar que lá há altas taxas de fecundidade.

    Se, no passado, o fluxo migratório de trabalhadores em busca de oportunidades se concentrava no Sudeste e ao longo do litoral do país, hoje o Brasil assiste a um movimento inverso, rumo ao interior, segundo Nunes.

    - É o que observamos no Tocantins, Mato Grosso e Goiás. A população não se dirige mais exclusivamente para o eixo Rio-São Paulo, que até continua a atrair população, mas agora enfrenta a concorrência de outros polos que também atraem. Mas as características do trabalhador que migra em busca de oportunidade são diferentes.

    É o caso das cidades no norte do Estado do Rio de Janeiro que integram o polo petrolífero e atraem mão de obra mais especializada e com salários mais altos, como Rio das Ostras, município que teve o maior crescimento populacional do país nos últimos dez anos, e Macaé, que neste período viu aumentar sua população de jovens economicamente ativos.

    Entre as capitais, enquanto as populações de São Paulo e Rio de Janeiro se mantiveram praticamente estáveis, Manaus e Brasília foram as que mais cresceram, embora em um ritmo desacelerado na comparação com os últimos 20 anos.

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